Olá pessoas!
Pra quem ainda não me conhece, sou esposa do Tomás, fundador do AOL. Nós nos conhecemos na época do inicio do fórum e alguns lembrarão da história hauahuau
Esse tópico é para falarmos sobre Agility, contar histórias e trocar experiências. Quem quiser, pode contar comigo para qualquer coisa que eu puder ajudar sobre o esporte.
Há 13 anos, conheci o Agility com meu amigo Ricardo Pinheiro Machado e comecei a praticar com a Magali, falecida recentemente com 14 anos. Nessa época eu tinha pouca experiência com treinamento de cães, mesmo com truques simples. Então o Agility era encarado de forma recreativa, praticávamos para nos divertir e o Tomás também treinava e conduzia ela. A Magali sempre foi uma vira lata muito independente, o que dificultava os treinos, varias vezes ela decidia fazer outro obstáculo, sair cheirando ou correndo pra ver o Tomás fora da pista. Quando ela decidia praticar, ela era maravilhosa!

A Charlote (border collie) apareceu na nossa vida um tempinho depois de nos mudarmos para Curitiba. Ela entrou na nossa família com 6 meses de idade, cheia de medos e bloqueios, mas também cheia de amor, muita vontade de trabalhar e uma necessidade enorme de atividades e treino. A Char é uma border anã, da altura de um sheltie. Com ela e as aulas da minha amiga Fernanda Lesnau, pudemos nos aprofundar mais no Agility e começar a participar de algumas competições. Foi com a Charlote que eu comecei realmente aprender a treinar e conduzir um cão numa pista de Agility. Todo o início do nosso treino, quando ela ainda saltava mais baixo que a altura final, eu sempre ficava pra trás, ela parecia um foguete! Tive que aprender a me posicionar melhor em pista, a treinar muitos exercícios de auto-controle com ela e praticar tudo isso fora de pista pra poder usar lá dentro. Definitivamente, ela me levou pra um outro nível no esporte. Um tempinho depois, passamos a treinar com o Felipe Minet, professor com muita experiência no Agility, o que nos fez evoluir ainda mais.

Nessa época, meu ego ainda falava coisas do tipo ganhar competições, achar que ela tinha que acertar tudo que treinamos e com isso, eu me frustrava. Hoje tenho a consciência que a culpa nunca foi dela e que nunca devemos exigir nada de outro ser vivo. Quando tirei as exigências e aceitei, nos tornamos uma dupla muito mais feliz em pista.

Hoje, com quase 10 anos, a Char está aposentada dos treinos sérios e competições, mas sempre que possível, brincamos um pouco em pista. Ela sempre amou o agility, sempre praticou com o melhor sorriso no rosto e sempre impressionou por sua velocidade e foco.

Há 7 anos, decidimos que era hora de realizar outro sonho: ter uma malinois. Foi assim que a Nyx entrou na nossa vida. O objetivo era treinar Agility com ela desde novinha e realmente iniciamos os treinos quando ela tinha 7 meses. O que nos impediu de continuar treinando juntas naquela época, foi a quantidade de mordidas que eu tomava, pela minha falta de experiência em premiar com brinquedo de cabo de guerra e obviamente, por ela ser uma malinois. Foi então que o Tomás resolveu voltar a treinar Agility e passou a conduzi-la. Com os treinos do Tomás, ela foi errando menos a mordida e eu passei a ter um controle maior dela. Nessa época eu só treinava a Nyx em outras situações, como passeios por exemplo.
Em 2018 comecei a dar aulas de Agility na Universicão. Que delícia! É bom demais ensinar pessoas e seus cães, ver a felicidade da dupla e vê-los evoluindo a cada treino. Esse ano, uma dupla de alunos estreou em campeonato na categoria iniciante e foram ótimos. Fiquei bem feliz pelos resultados e por ver a felicidade da dupla na estreia. Óbvio que nesses dois anos ministrando aulas, nem tudo são flores, mas são experiências e vejo a importância de todas elas, boas ou ruins.
Nessa época, também voltei a conduzir a Nyx e essa foi mais uma experiência que me mudou. Dessa vez, tive que aprender a conduzir um cão que não é um border e da categoria Large (Charlote é da categoria Midi). Quem conhece Agility sabe: borders tem determinadas características que os fazem ser únicos em pista. Conduzir um border e conduzir outros cães são experiências completamente diferentes. E minha border nem é grande.
No início, tivemos que ir nos entendendo em pista. Ajustando muitas coisas e nos conhecendo melhor nessa situação. Começamos a competir e em pouco tempo juntas, já conquistamos alguns resultados legais. Nossa afinidade aumentou muito e agora nos encontramos em uma fase onde estamos fazendo ajustes mais avançados, treinando outros exercícios à parte pra melhorar a condução e trabalhando o que ainda falta melhorar. Na nossa última participação em campeonato, ficou bem nítido pra mim o quanto já evoluímos, mas também tenho bastante consciência que ainda temos muito a melhorar. Eu amo cada treino que fazemos, somente pelo fato de estar ali com ela, numa parceria linda, evoluindo juntas!
😁
Oiiii! Hoje sou profissional do do mundo dos gatos, mas antes disso, pratiquei Agility aqui em SP. Tive uma dachs miniatura ranqueada no Paulista (em último, mas ficou!! KKKK...). Ela faleceu com quase 17 anos e praticou até os 12 (com restrições e no tempinho dela, claro!).
Hoje só tenho o Jingle Bell, um vira maravilhoso de quase 17 anos... Ele chegou a fazer beeem pouquinho, só para brincar mesmo, que é o que importa, né?
Beijoooo!!!!
😍🤣😂
Então... relato parecido: Não treinei agility oficialmente. Mas quando o Logan era filhote fizemos um curso de introdução. Umas 8~10 aulas só.
Mas aí perto de casa tinha um centro de agility onde você podia se tornar sócio e utilizar o local quantas vezes quisesse desde que não estive em uso. Eu chegava lá 5:15 da manhã todo dia e treinava o Logan em diversas coisas, incluindo os obstáculos no agility.
Tive um problema parecido com o seu: Tomei muita mordida. Quando eu posicionava ele no começo do trajeto e mandava ele ficar o bicho pirava. Entrava num estado emocional descontrolado latindo e me mordendo até eu dar a largada. 😅
Outra coisa é que jamais consegui que ele encostasse nas zonas de contato. Na rampa em A, por exemplo, ele já pulava quase no topo dela. Na gangorra ele sempre queimava a descida. Ele adorava correr e pular igual um maníaco, mas sem finesse nenhuma.
Como não tinha ninguém me orientando e não era meu objetivo participar de agility não me preocupei em nada além de só curtir. 🤷
Aonde more agora não estamos mais acesso a um lugar assim, mas estou pensando em comprar umas coisas pra treinar no quintal mesmo, só de farra.
Acho bem legal o esporte, mas sinceramente nem o Logan nem eu ligamos muito pras regras 😐😄